domingo, 27 de novembro de 2011

A falta que faz...

A parede do corredor da entrada de casa ainda tem diversas marcas das suas mãos.
Na cabeceira da cama, o porta-retrato quebrado, na escrivaninha ao lado a caneca com café, meio vazio, meio cheio. Na mesinha da sala um cinzeiro com bitucas dos últimos cigarros que exalaram fumaça pela casa. O sofá com o braço direito todo sujo de tinta, por causa da tua mania de bater a caneta quando estava sem inspiração. O chuveirinho caído no box, a tampa da privada levantada. Louça suja na pia, uma coleção de sacos de lixo que não foram colocados pra fora.
O chinelo jogado no meio do quarto, o pijama enrolado numa toalha, jogados na cama. Coisas essas que faziam nós termos brigas intermináveis. Besteiras essas. Nada disso ter importância mais, pois tu não está mais aqui!
Quando vejo a casa limpa, e organizada começo a chorar, e saio bagunçando tudo pra eu pensar que tu está aqui novamente.
É, acho que sinto tua falta afinal.

sábado, 13 de agosto de 2011

Medo, e ansiedade. Sempre estiveram presente, mas nunca foram notadas.
Uma vontade tremenda de viver, nada atrapalha, tudo ajuda, mas sempre há um empecilho, mesmo que esse empecilho seja seus pensamentos. O medo cria, e destorce fatos.
O medo confirma, o medo te guarda..
Não digo que preciso de amigos, mas preciso de boas pessoas do meu lado.
Pessoas sem maldade, sem más intenções. Não quero pessoas que precisam da minha infelicidade para se sentir bem.
Tudo isso incentiva a querer se guardar, se trancar, ficar ausente do mundo. Um dia ou dois, dois dias ou mais...
Guardar o que for bom, apagar o que entristece. Pegar a felicidade, e espalhar pros que merecem.
Sem invenção, apenas renovação.

Preciso de calma, matar a sede da alma. Abraços sem fim, beijos nas pálpebras, eu preciso de calma.

sexta-feira, 29 de julho de 2011


Não são simples palavras, não são simples palavras ditas, que entram por um ouvido e, saem pelo outro. Palavras que com o tempo são esquecidas. Não são palavras ditas, são palavras escritas. Palavras eternas, descrevendo um momento épico. Palavras que quando lidas lembram aquele momento que desejamos que volte, ou que se multiplique. Palavras que descrevem o olhar, que recordem o beijo, que façam reviver o momento com a mesma intensidade. Parece ser simples descrever este tal momento. E é! Com toda a beleza na sua profunda simplicidade, e vice-versa. Palavras, palavras, palavras. Doces, meigas, bobas, encantadoras... Que aquecem o corpo, e beijam a alma!




sábado, 25 de junho de 2011

Um olhar, só basta um olhar.
Penetrante, hipnotizante, só basta um olhar.
Ah... um olhar, só me basta um olhar teu pra me desconcertar.
E'u fico feliz, extasiada, como se ele me passasse parte da energia que o faz ser tão potentemente brilhante... teu olhar olhar é único, me cativou.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Me perder entre lençóis, entre carícias, me perder ao você sussurrar no meu ouvido (gosto de ficar com você), me perder no teu olhar, na tua boca, nos teus braços, no teu corpo, teu cheiro, nos meus pensamentos.

sábado, 28 de maio de 2011

Amor, amor, o doce da tua presença se tornou tão amar-go quanto a tua ausência... dispensável. Teu doce dura pouco, logo amarga, acaba, parece que foges, já não sei mais. Saio por aí a tua procura, novos cenários, novos rostos, mas nenhum deles carrega você. Volta...
Receba um ''oi'' que não se pode ouvir, junto com um ''beijo'' que não se pode sentir, da pessoa que neste momento não pode te ver, mas daria tudo por você.